terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Alimentação e saúde mental: estes devem ser os 'aliados' diários


Alimentação e saúde mental: estes devem ser os 'aliados' diários
Numa altura em que a ciência centra cada vez mais atenções no estudo da saúde mental, saltam à vista evidências de que a alimentação tem um papel determinante no funcionamento cerebral, acabando por ter um peso ainda maior do que a própria genética – que, por exemplo, deixou de ser a ‘culpada’ por patologias como o Alzheimer ou depressão. Apesar das doenças de foro mental serem de causa multifatorial, a verdade é que aquilo que se come diariamente pode servir de escudo protetor. Comecemos pelos alimentos que protegem o cérebro. De acordo com o Guardian, entre os maiores ‘aliados’ da saúde mental estão os ácidos gordos, em particular o ômega 3. Este tipo de gordura polinsaturada de cadeia longa pode ser encontrada nos peixes gordos (como o salmão, a anchova e a sardinha), mas também em alimentos de origem vegetal, com destaque para as sementes de chia e a linhaça. Ainda no leque de gorduras, há que destacar a importância do azeite virgem extra, um dos ‘ex-líbris’ da dieta mediterrânea e um dos alimentos com maior poder medicinal.Tal como todo o organismo, também o cérebro precisa de uma fonte de energia para ser capaz de se manter ativo e, aqui, entra o açúcar… mas não um açúcar qualquer. Ao contrário do açúcar refinado e de todas as versões químicas de açúcar presentes nos alimentos processados, o açúcar que realmente importa ao cérebro é a glucose, que é a única fonte de energia cerebral. Mas, como é que podemos dar ‘açúcar’ ao cérebro sem lhe tirar saúde e sem perder a boa forma física? É simples: basta escolher os alimentos que são ricos em glucose e fibra (nutriente capaz de estabilizar os níveis de açúcar no sangue). E não faltam bons exemplos: beterraba, kiwi, cereais integrais, batata-doce, cebola, mel cru, açúcar de coco, entre outros. Ainda no leque de alimentos que zelam pela saúde do cérebro estão aqueles que detêm bons níveis de vitaminas e minerais, em particular de vitamina A, C e E (que têm um poder antioxidante e, por isso, ajudam a combater a demência e o Alzheimer, por exemplo) e selênio, ferro, cobre e zinco. Diz o The Guardian que as melhores escolhas são os frutos vermelhos, as laranjas, as uvas e as maçãs. No leque de vegetais entram os crucíferos (como os brócolis, a couve, os espinafres, a kale e as folhas de dente-de-leão), a cenoura, a cebola, o tomate, a abobrinha etc.
Mas de nada adianta fazer das refeições um verdadeiro arco-íris quando os snacks ou os finais de semana são repletos de alimentos que em nada beneficiam o cérebro ou até mesmo a saúde em geral. Deste modo, destaca a publicação, alimentos fritos, fast food, carne vermelha, carne de porco, laticínios com alto teor de gordura e todo e qualquer alimento processado (como as batatas fritas, as bolachas, os cereais de pequeno-almoço, os pães doces, as pizzas congeladas, as refeições pré-confeccionadas e as carnes processadas, como o presunto, as salsichas, o salame, entre outros), devem ser evitados ao máximo. De acordo com alguns dos mais recentes estudos sobre a neuro-nutrição, consumir cerca de 2 gramas de gorduras trans (que estão presentes na maioria dos alimentos processados) aumenta no dobro o risco de demência. (Notícias ao Minuto)

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