quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Presidente da Rede Minas, Flávio Henrique morre por febre amarela



O Tempo

Morreu na manhã desta quinta-feira (18) músico e compositor Flávio Henrique Alves de Oliveira, de 49 anos, que também era presidente da Rede Minas e da Rádio Inconfidência. A informação foi confirmada pelo Hospital Mater Dei, por meio de uma nota, onde ele estava internado com febre amarela desde o dia 11 de janeiro. 
"Comunicamos que o paciente Flávio Henrique Alves de Oliveira, internado na Rede Mater Dei de Saúde no dia 11 de janeiro de 2018, faleceu hoje dia 18 de janeiro de 2018, às 7h30, em decorrência de complicações de Febre Amarela", dizia o texto divulgado pela unidade de saúde. 
No últimos dias, pelo Facebook, vários amigos do músico já vinham alertando para a possibilidade dele estar com a doença, no entanto a confirmação só saiu na quarta-feira (17), um dia antes de sua morte.
“O diagnóstico de febre amarela foi confirmado. O quadro clínico é grave e a junta médica que o assiste continua buscando os melhores cuidados para ele. Agradecemos as orações e vibrações positivas. Especulações a respeito do caso só trazem dor à família e amigos. Por isso pedimos cuidado nas informações das redes sociais. Notas oficias continuarão sendo divulgadas a partir da mudança de quadro”, escreveu no Facebook uma amiga do músico.
De acordo com a nota divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), Flávio contraiu a doença em outro município da região metropolitana, que não teve o nome divulgado. Ainda, segundo a pasta, o paciente não tinha se vacinado contra a febre amarela.

O músico
Flávio Henrique era uma das figuras mais queridas de Belo Horizonte. Ele era compositor, produtor e instrumentista e tinha mais de 120 músicas gravadas. Integrante do quarteto Cobra Coral, ele já participou de parcerias com Milton Nascimento, Chico Amaral, Fernando Brant, Zeca Baleiro, Ronaldo Bastos, Vander Lee e Toninho Horta.
O músico também foi um dos pioneiros do Carnaval em Belo Horizonte, já que em 2012 ele escreveu a música “Na Coxinha da Madrasta”, primeiro hit da safra de marchinhas e que faz alusão ao uso que o então vereador Leo Burguês fez de sua verba indenizatória para comprar lanches com sua madrasta.
Flávio Henrique assumiu a Inconfidência em novembro de 2015 após a exoneração de Tancredo Antônio Naves.

Repercussão  
O TEMPO conversou nesta manhã com Clarisse Salles, que é produtora do grupo Cobra Coral, do qual Flávio fazia parte. Ela disse que todos da banda estão sobre forte impacto pela morte do músico. "Nós somos como uma família, estamos todos sem chão. Ainda não conseguimos pensar a vida sem ele", descreveu.

http://webterra.com.br/noticia/14379/presidente-da-rede-minas-flavio-henrique-morre-por-febre-amarela

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