sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Carro é achado carbonizado e polícia se foi usado na morte de PM envolvido em crime contra empresário


16/11/2017 14:06 
Carro é achado carbonizado e polícia se foi usado na morte de PM envolvido em crime contra empresário
Um carro foi encontrado carbonizado, na quarta-feira (15), no distrito de Tanquinho de Feira, na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. O veículo tem as mesmas características do carro usado pelos criminosos que mataram o sargento da Polícia Militar Ailton Nascimento da Silva, de 49 anos, no município. A polícia investiga o caso. A informação foi divulgada, nesta quinta-feira (16), pelo delegado Roberto Leal, coordenador da Polícia Civil em Feira de Santana. O sargento Ailton Nascimento é suspeito de matar o empresário Gil Marques Porto, há três anos, e respondia ao processo em liberdade, desde agosto do ano passado. O PM foi morto a tiros por volta das 5h30 da quarta-feira, nas proximidades da casa onde morava. De acordo com a polícia, a vítima recebeu uma ligação e, quando saiu, foi surpreendida por três homens em um carro, que fugiram após o crime.O veículo carbonizado foi encontrado horas após a situação e pode ser o mesmo usado na ação. O carro foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde será periciado. Os suspeitos ainda não foram identificados. Ailton Nascimento chegou a ser socorrido pelos familiares para o Hospital Geral Clériston Andrade, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com a Polícia Militar, o PM estava lotado na 67ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), de Feira de Santana. O sargento integrava a corporação há quase 29 anos, e deixa mulher e dois filhos. Além de Ailton Nascimento, outros dois homens são suspeitos de envolvimento na morte do empresário Gil Porto. Um deles é Eliomar Alexandre Rocha Nunes, que também estava em liberdade e foi assassinado a tiros em abril deste ano. O segundo suspeito é o o ex-agente penitenciário Gregório dos Santos Teles, que responde em liberdade.
O sargento Ailton já havia sido acusado de outro homicídio. Ele ficou preso durante dois anos, na década de 90, mas foi solto, não chegou a ser julgado e o crime prescreveu. Já Gregório Teles é investigado por outros homicídios ocorridos em Feira de Santana durante o período da greve da Polícia Militar na Bahia, em fevereiro de 2014. Em nota, a PM informou que "o sargento Ailton Nascimento foi inocentado por falta de provas e o processo foi arquivado em 2017". No entanto, o advogado de acusação da família do empresário Gil Porto informou que Ailton ainda estava respondendo ao crime na Justiça. Ele disse que havia recorrido de uma decisão que determinou que os réus não iriam à júri popular e aguardava uma resposta da justiça. (G1)

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