quarta-feira, 29 de julho de 2015

Montes-clarense conduzido na operação radioatividade - Petrônio Braz Junior foi um dos conduzidos na 16ª fase da Operação Lava Jato pela Polícia Federal


Petrônio Braz Junior foi um dos conduzidos na 16ª fase da Operação Lava Jato pela Polícia Federal
O montes-clarense Petrônio Braz Junior foi um dos empresários conduzidos coercitivamente pela Polícia Federal, ontem, durante a 16ª etapa da Operação Lava Jato, que apura corrupção em empresas públicas federais. Petrônio Braz Junior é filho do advogado e escritor Petrônio Braz e Olga Beatriz. Ele teve a sua condução coercitiva autorizada pelo juiz Sérgio Moro, que comanda a Lava Jato e foi levado até a sede da Polícia Federal, juntamente com outros empresários. Na mesma operação, foram presos o presidente licenciado da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobrás, Othon Luiz Pinheiro da Silva, e o diretor da Andrade Gutierrez Energia, Flávio David Barra.
Desde o dia 2 de janeiro de 2013 que o montes-clarense Petrônio Braz Júnior assumiu a presidência da Construtora Queiroz Galvão ao suceder Ildefonso Colares Filho, preso na sétima rodada da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, em novembro do ano passado. Também foram conduzidos coercitivamente para prestar esclarecimentos os executivos Renato Ribeiro Abreu, da MPE Participações, Fabio Andreani Gandolfo, da Odebrecht, Ricardo Ouriques Marques e Clovis Renato Lima Peixoto, executivo aposentado da Andrade Gutierrez.
Houve buscas nos escritórios dos investigados – os agentes apreenderam também cópias de e-mails funcionais. As investigações se deram a partir de informações prestadas pelo executivo Dalton Avancini, da Camargo Corrêa, após acordo de delação premiada. Ele afirmou que o cartel de empreiteiras formado na Petrobras continuava a se reunir para discutir o pagamento de propinas a dirigentes da Eletrobras e da Eletronuclear, mesmo depois do estouro das investigações sobre o petrolão. De acordo com o MP, as investigações detectaram notas fiscais emitidas pela Aratec em dezembro de 2014, quando a Lava Jato já havia colocado na cadeia executivos de algumas das maiores empreiteiras do país.
Petrônio Braz Junior formou-se em engenharia civil em 1985, na Faculdade de Engenharia da Fundação de Ensino Superior de Passos e, no ano seguinte, ingressou como trainee na Construtora Queiroz Galvão, onde galgou vários cargos, inclusive gerenciou as obras civis de coque da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) em 2003 e 2004, em obra da Petrobras.
Em nota a Construtora Queiroz Galvão informa “que está cooperando com as investigações. A companhia nega veemente qualquer pagamento ilícito a agentes públicos para a obtenção de contratos ou vantagens. A empresa reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação vigente”.
Jornal Gazeta

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