sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Promotor ajuiza nove ações de improbidade administrativa - Carlos Davi solicitou a indisponibilidade dos bens de todos os envolvidos no esquema de corrupção

Foto: Adailson Calheiros
Promotor Carlos Davi segue com os trabalhos em Joaquim Gomes
Promotor Carlos Davi segue com os trabalhos em Joaquim Gomes




Mesmo afastados dos cargos, os oito vereadores e o prefeito de Joaquim Gomes, Toinho Batista (PSDB), não estão imunes a novas ações. O promotor de Justiça do município, Carlos Davi Lopes Correia Lima, deve ingressar nesta sexta-feira (24), no Juizado local, com nove ações civis públicas por atos de improbidade administrativa decorrente do suposto pagamento de propina em troca de apoio político, fato este, que levou os vereadores e o ex-secretário de Saúde, à prisão.
Em entrevista exclusiva à Tribuna Independente, o promotor contou que além do afastamento do prefeito e dos vereadores, solicitou ainda, a indisponibilidade dos bens de todos os envolvidos no esquema de corrupção nos valores de R$ 300 mil para Toinho Batista, R$ 80 mil para cada vereador, e R$ 40 mil para o ex-secretário. “Solicitamos esse bloqueio para um futuro ressarcimento dos danos ao erário”, pontuou o promotor.
Carlos Davi esclareceu ainda, que embora os réus já estejam afastados dos cargos, não impede a solicitação de um novo afastamento por 180 dias, o que pode ser prorrogado até o fim das investigações, por se tratarem de procedimentos diferentes.
Para facilitar a instrução processual e dar mais celeridade, as ações foram desmembradas e ao invés de ajuizar uma única ação com os 10 réus, o promotor optou por ingressar com nove ações distintas, porém, com os mesmos fatos. “Cada um dos oito vereadores será alvo de uma ação e, apenas o prefeito afastado e o ex-secretário de Saúde, são réus numa mesma ação. Se fosse uma ação única com 10 réus, tumultuaria o processo”.

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