quinta-feira, 17 de abril de 2014

Propaganda mentirosa - A canalhice politiqueira da Cemig tucana

Autor: Fernando Brito Tijolaço

O caso envolvendo a propaganda da Companhia de Energia Elétrica de Minas Gerais, a Cemigatribuindo a “culpa” pelo reajuste das tarifas de energia elétrica “a um órgão do Governo Federal, a Aneel, que fica lá em Brasília” é uma das maiores canalhices já feitas na política brasileira.
A Aneel, de fato, autorizou um reajuste de 14,24% nas contas de energia elétrica da empresa.
O valor, porém é menos da metade do que foi pedido pela empresa, que solicitou um reajuste de 29,74%.
Isso é formammente documentado, e foi dito pela própria Cemig em nota oficial, no final de março::
“Considerando os números preliminares apresentados, a Cemig solicita para a análise da Aneel, um reajuste médio das tarifas de 29,74%. A definição do reajuste, no entanto, depende da decisão da Aneel, que deverá definir a nova tarifa a ser cobrada a partir de 8 de abril.”
Agora, veja AQUI o vídeo que está sendo veiculado pela empresa nas TVs mineiras:
Não é possível que o Governo Federal assista este tipo de manipulação canalha sem reação.
A primeira providência a ser tomada é suspender o reajuste, já que a empresa mineira parece não o desejar.
Se é só a Aneel quem decide, e se não se considera a solicitação da Cemig, para que reajustar?
Imediatamente, produzir um comercial exibindo o que a Cemig está dizendo e exibindo o pedido da empresa por um reajuste de 29,74, explicando que a Aneel cortou á metade a pretensão de aumento dos dirigentes da empresa.
Isso, independente das ações judiciais cabíveis, cíveis e eleitorais.
Além de exigir do CONAR e da Justiça a suspensão do comercial e o direito de responder, pago pela Cemig.
Se alguém duvida dos métodos do PSDB, da sua completa falta de escrúpulos e do quanto os tucanos são capazes de mentir para amealhar o voto dos ingênuos, aí está a prova cabal de que não há limites para manipular a opinião pública.
E do entorpecimento da imprensa e das instituições judiciais, que tratam estas coisas com uma preguiça burocrática, enquanto qualquer suposição contra o governo federal vira manchete garrafal.

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