segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Governo do estado vai investir R$ 7 milhões na rede de atendimento psicossocial em todo o Tocantins


A partir desses novos investimentos, a Rede de Atenção Psicossocial no Tocantins passará a contar com 24 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), duas Residências Terapêuticas, duas Unidades de Saúde Mental e 36 Leitos em Clínica Médica.

Com a missão de promover a atenção psicossocial, viabilizando o acesso universal da população aos cuidados em saúde mental, álcool, crack e outras drogas, o governo do Estado vai investir R$ 7 milhões na ampliação da rede de atendimento no Tocantins. Os recursos são oriundos do Ministério da Saúde, com contrapartida do Estado.

A partir desses novos investimentos, a Rede de Atenção Psicossocial no Tocantins passará a contar com 24 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), duas Residências Terapêuticas, duas Unidades de Saúde Mental e 36 Leitos em Clínica Médica.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), atualmente a cobertura dos serviços de saúde mental no Tocantins é de 63%. A meta, para 2015, é atingir o índice de 80%, ultrapassando a cobertura nacional, de 68%. “Até 2015 teremos 11 CAPS tipo I, que atendem municípios ou regiões com até 15 mil habitantes; seis CAPS II, atendendo cidades ou regiões com até 70 mil/habitantes; dois CAPS III, que atenderão municípios ou regiões com mais de 100 mil/habitantes - 24 horas; um CAPS AD específico para álcool e drogas; quatro CAPS AD III, atendendo álcool e drogas 24 horas por dia; duas Residências Terapêuticas para pacientes com problemas psiquiátricos e que perderam o vínculo familiar; duas Unidades de Saúde Mental; e 36 leitos de retaguarda em hospitais públicos”, explicou a gerente de Saúde Mental da Sesau, Ester Cabral.

Em 2015, a rede de atenção psicossocial no Estado ficará com a seguinte distribuição: os municípios de Tocantinópolis, Formoso, Taguatinga, Buriti do Tocantins, Sítio Novo, Ananás, Pedro Afonso, Guaraí, Pequizeiro, Miracema e Novo Acordo terão CAPS tipo I. Araguatins, Porto Nacional, Dianópolis, Paraíso, Gurupi e Colinas passarão a contar com o CAPS II. Araguaína e Palmas terão CAPS III.

Já em relação ao atendimento a dependentes de álcool e drogas, em Augustinópolis será implantando um CAPS AD. Araguaína, Palmas, Gurupi e Porto Nacional passarão a ter o CAPS AD III. 

Ainda como parte da rede de atendimento, Araguatins e Araguaína terão o Serviço Residencial Terapêutico. Araguatins, Tocantinópolis, Augustinópolis, Colinas, Guaraí, Pedro Afonso, Porto Nacional, Paraíso, Gurupi, Formoso, Dianópolis e Miracema passam a ter Leitos de Retaguarda em Hospital Geral (HG). E, também em Palmas e Araguaína a população vai contar com Unidades de Saúde Mental em HG.

Atendimento

De acordo com a gerente da Sesau, os CAPS oferecem serviços de saúde sem a necessidade de  encaminhamento. “Qualquer pessoa que esteja passando por uma crise psicossocial ou com algum transtorno mental grave pode ir até os CAPS e será atendido”, afirmou.

Ainda segundo Ester Cabral, nos centros há médicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas e enfermeiros para acolher o paciente e montar um plano terapêutico de tratamento. Além do acompanhamento médico e medicamentoso, o paciente também vai receber atividades psicoterapêuticas. “O acompanhamento é feito das sete da manhã e às cinco da tarde, quando o paciente vai conviver com a família em casa. O importante nesse tratamento é não romper com os laços familiares e deixar que esse paciente transite na sociedade sem ser excluído dela, tanto nos casos de transtorno mental quanto nos casos de álcool e drogas”, ressaltou.

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