quinta-feira, 11 de julho de 2013

Comissões de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia podem entrar no caso Álvaro Rocha

Passeata em Manga pede o fim da impunidade e o desfecho do caso
As comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) podem analisar, na próxima segunda-feira (15), em Rio Pardo de Minas, requerimentos em que o deputado estadual Paulo Guedes (PT) pede a realização de audiência pública conjunta na cidade de Manga, no extremo Norte do Estado.
Se aprovado, o encontro vai debater o suposto assassinato do técnico do Judiciário, Álvaro Rocha de Farias, o Alvinho, 36 anos – desaparecido desde o dia 23 de maio. As comissões da ALMG vão a Rio Pardo de Minas para tratar de outro caso de sumiço de pessoa. Uma passeata organizada pela família e amigos da vítima terminou agora há pouco, após percorrer as principais ruas da cidade (foto) com faixas e cartazes em que pedem justiça, paz e o fim da impunidade. 

As polícias Civil e Militar de Manga cumpriram mandados de prisão emitidos pela juíza da Comarca local contra sete pessoas suspeitas de envolvimento na morte de Álvaro. Na da manhã da terça-feira (9), as polícias Civil e Milita conduziram pelo menos dois acusados ao local onde o corpo supostamente teria sido enterrado em cova rasa - em um terreno localizado a cerca de cinco quilômetros da cidade, próximo ao antigo centro de abastecimento da Casemg. As buscas, entretanto, não deram resultado.
Manifestantes fizeram paradas em frente ao Fórum da cidade e na Praça da Prefeitura (Imagens: Manoel Freitas)
O deputado Paulo Guedes levou o assunto para a tribuna da Assembleia na tarde da quarta-feira. Em entrevista por telefone, Guedes disse a este Em Tempo Real que atendeu a contatos da família da vítima para interceder no caso. Segundo o parlamentar, os deputados João Leite (PSDB) e Durval Angelo (PT), respectivamente os presidentes das comissões de Segurança Pública e de Direitos Humanos, já teriam recebido a sinalização de que será possível a visita a Manga para a realização de audiência pública específica para apurar o assunto.

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