sábado, 13 de julho de 2013

A Polícia Federal vem fazendo a diferença em Montes Claros, mas esbarra num Judiciário inerte e desacreditado

Nos últimos anos, juntamente com o Ministério Público, a Polícia Federal em Montes Claros, coordenada pelo delegado Marcelo de Freitas, vem realizando um dos melhores trabalhos da instituição que a cidade já presenciou. Começou com a operação Pombo Correio, que prendeu nove dos 15 vereadores da Câmara Municipal de Montes Claros: Marcos Nem, Ademar Bicalho, Aurindo Ribeiro, Dr. Rosemberg, Fátima Pereira, Athos Mameluque, Júnior de Samambaia, Lipa Xavier e Raimundo do INSS. De lá para cá, a PF não mediu esforços para continuar moralizando a cidade. Inteligentemente, até os mandados de prisão são conseguidos em outras comarcas, já que a Justiça local anda com a credibilidade arranhada, pois nunca nenhum magistrado na cidade deu sequer uma sentença contra os poderosos, caso do ex-prefeito Luiz Tadeu Leite, que desde 1982 vem usando e abusando da coisa pública e jamais recebeu qualquer tipo de condenação.
A maior prova da incompetência ou subserviência do poder judiciário é o caso CESU. Talvez as farras regadas a uísque 12 anos e as contratações de parentes e aderentes (esposa, irmão, sobrinho...) para altos cargos na Prefeitura expliquem essa safadeza. Este articulista chegou a duvidar várias vezes do trabalho da Polícia Federal de Montes Claros, já que Marcelo de Freitas é genro de Antônio Eustáquio Gomes, o Toninho da Cowan, que foi secretário em diversas Pastas na administração de Luiz Tadeu Leite. A prisão de Tadeu, decretada pela juíza da comarca de Pirapora, Arlete Aparecida da Silva Coura, entretanto, prova mais uma vez a seriedade do delegado, que não tem rabo preso com ninguém. Nem ele nem sua equipe, formada por homens de respeitabilidade. Por isso, dou a mão à palmatória.

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