domingo, 17 de fevereiro de 2013

Ministério Público determina bloqueio de bens do ainda vereador Alfredo Ramos e de seus cúmplices no rombo do Prevmoc, que chega a R$ 6,8 milhões. Eles tiveram os sigilos bancário e telefônico quebrados pela Justiça.



Após entrar com ação de improbidade administrativa e denúncia criminal contra o vereador Alfredo Ramos Neto (PT), Emerson Vieira de Acipreste, Milton Soares de Souza e José Ubiratan Dias Drumond, juntamente com Valdir Massare, diretor da Atrium, acusadas pelo envolvimento no desvio de R$ 6,7 milhões do Instituto Municipal de Previdência dos Servidores Públicos de Minas Gerais (Prevmoc), o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) publicou uma nota na tarde dessa sexta-feira (15) informando o bloqueio de bens das cinco pessoas suspeitas de fraudarem o Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Montes Claros (Prevmoc). O valor dos bens bloqueados chega a R$ 6,8 milhões, corrigidos.
Eles foram denunciados criminalmente por peculato, corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

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Veja a íntegra do Inquérito civil contra Alfredo Ramos, sobre possíveis prejuízos impostos ao PREVMOC pela compra de título públicos em 2008 e pelo desvio de alugueis e de condomínios do prédio do Shopping Popular, proposto pelo Promotor de Justiça Felipe Gustavo Gonçalves Caíres, que originou nesta ação.

O Ministério Publico Estadual entrou com ação de improbidade administrativa e denúncia criminal contra o vereador Alfredo Ramos Neto (PT), Emerson Vieira de Acipreste, Milton Soares de Souza e José Ubiratan Dias Drumond, juntamente com Valdir Massare, diretor da Atrium, acusadas pelo envolvimento no desvio de R$ 6,7 milhões do Instituto Municipal de Previdência dos Servidores Públicos de Minas Gerais (Prevmoc). O desvio do dinheiro da aposentadoria dos funcionários da Prefeitura de Montes Claros aconteceu segundo o Ministério Público através de um engenhoso esquema de compra de títulos do Tesouro Nacional

O juiz eleitoral de Montes Claros Dr. Richardson Xavier Brant, cassou o registro de candidatura do vereador Alfredo Ramos Neto, por abuso de poder econômico, e decretou sua inelegibilidade por 8 (oito) anos, por ter usado o jornal do Sindicato dos Comerciários - com tiragem de 6000 (seis mil) exemplares, para promoção pessoal, chegando a citar no periódico o nome do Vereador Alfredo Ramos Neto, 38 (trinta e oito) vezes. O presidente do Sindicato, Osanan Gonçalves dos Santos também foi penalizado pela cumplicidade.

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